terça-feira, 28 de dezembro de 2010

expectativas 2011

expectativas de um solteiro em 2011

1. voltar a fazer exercícios logo em janeiro.
2. alimentar-se melhor. muito melhor por sinal.
3. beber menos. ajudem aí amigos, sei que sou free lancer mas liguem menos no meio da semana para almoçar e beber... mas liguem menos, não é para deixar de ligar 100%... ai meu deus, não vai dar certo esse item...
4. emagrecer sem ansiedade. (só de pensar já fico ansioso).
5. arrumar a minha casa. mãe me ajuda?
6. cudar bem dos velhos amigos.
7. fazer novas amizades.
8. conquistas.
9. ganhar mais dinheiro que em 2010.
10. ter menos ressacas, intimamente ligado ao item 3. (bebe água pablo, bebe água pablo, bebe água pabloooo)
11. fazer um curta metragem e comecar a escrever o roteiro do longa.
12. voltar a atuar. necessidade séria!!! mas, pode ser feito com leveza, assim menos séria e provavelmente mais fácil de realizar.
13. escrever mais.
14. ler mais.
15. continuar de bem comigo mesmo, isso tem se consolidado do meio do ano para cá. bom isso.
16. continuar usando meus pedaços ora doces, ora indigestos como matéria prima de produção artística.
17. abraçar mais.
18. beijar mais...
19. zzzzzzzzz menos.
20. é isso.

feliz e intenso 11 para nós.

domingo, 26 de dezembro de 2010

3 atos de Natal

1

ele preparou a cena. cuidadoso e ansioso trocou as lâmpadas por de cor vermelha. à geladeira reservou vinhos de fortes notas em paladar e odor. trocou os lencóis azuis por texturas mais pertinentes. limpou o ar de nocividades e acendeu essências de sinceras boas vindas.

não demorou, a campainha tocou a primeira vez. - a porta está aberta. disse em tom de familiar convite. ela1 abriu e deslizou adentro. junto um vento quente dançando com a saia do vestido florido e longo. dois sorrisos se encontraram no meio da sala e a noite ficou insinuosamente mais escura. o abraço dele em torno do corpo esbelto e moreno sobrava em intimidade. ela1 conhecia aqueles gestos. - boa noite - boa. ele já dentro da sua boca.

pausa para beijo longo e molhado. com adjetivações e tempos definidos pelo (a) leitor (a)

2

era uma garrafa e algo mais depois, três dias de histórias e dez gargalhadas para cada quando a campainha tocou. - a porta está aberta. disse ela1 em tom de segredo.
ela2 abriu e rompeu com o óbvio. junto uma calça justa e camisa generosa em decote, caminhava e riscava com seus lábios ainda mais vermelhos que a luz da sala traçando novo desenho à cena. três sorrisos se encontraram no meio da sala e a noite aprendeu que escuridão nenhuma é definitiva. - boa noite. disseram-se. uma nova taça foi alçada.

3

algumas garrafas e alguns meios depois, pois agora não a razão para cálculos, eis a cena:

ele1, anfitrião, coração morno, imaginação fértil, toque forte, ora toque íntimo, olhar indecente, mãos curiosas, mordidas e palavras para ouvidos e lábios. sentado no meio. feliz por ser dono da casa, mas livre e desperocupado por não ser dono da situação.

ela1, em pele quase índia, cabelos longos, contos secretos espalhados nos olhos, gestos de fêmea ímpar, ponta do lábio sorridente dentro da taça, pés descalços e pernas esticadas sobre a cama, narradora de ideias, sopro morno na manhã fria, saborosa e ainda faminta.

ela2, pele contrastante branca com seus lábios de grandes carnes rúbras, intimidadores seios alvos em pontas róseas, sabor de novidade e desconhecido, olhos de sombras, trazia as unhas como facas para amansar as costas, pernas dobradas sobre a cama, mas sem a camisa que antes lhe apertava a inspiração.

e...

espaço aberto às imaginacões complementares do leitor (a).


p.s.
é um segredo a três, para ninguém mais, porém em blog onde realidade e fantasia nascem gêmeas, tudo me pode. 1 feliz 3 natal.

domingo, 12 de dezembro de 2010

lobos e flores


            acordei pelas rugas dolorosas dos músculos.   os olhos estranhando a luminosidade excessiva. com suas devidas razões. ontem o tempo da noite se estendeu e os sentidos aguçaram os sabores. o cansaço e a dor a fracos pulmões, frutos da batalha entre risos, uivos, danças e feridas.
            contento-me em saber que na minha toca acordo solitário e não precisarei olhar para outro e nem um uivo iremos trocar até eu conseguir levantar e aceitar o Sol.
fiquei mais tempo deitado, apertando as pernas sobe os braços querendo apaziguar a memória e suas idéias confusas. mas, a mente mais ardil e impiedosa que a esperança exibe o filme dos lobos e flores na noite de ontem.
            entre flores e lobos, em seus ritos de pólen, caça, sangue e prazer, muitos riscados dos galhos sobre as peles e muitos pêlos espalhados no ar atrapalhando o vôo das borboletas. tantos sons indefiníveis se ruídos ou cânticos. falas, na sua maioria sem palavras, mas ricas em gestos, atitudes e vontades.
            entre um e outro a mensagem de que presa é mais afiada, qual pode cortar mais fundo e quem sabe melhor usá-la. entre pétalas de cores e desenhos diversos, overdose em odores, artimanhas, abismos e verdades pintadas.
entre eu e a noite, a hipertrofia dos sentidos ofuscando a racionalidade, deixando a fera se divertir e sofrer, entre eu e o dia as manchas sobre a pele e os recados farfalhando a lembrança. a luta é feita de dor e prazer.
            entre meu lobo e eu, pauso, aproveitando a solidão tento ver outro prado, outra possibilidade em que meus passos não me tragam tanta dúvida, euforia, dor, insegurança e prazer atados numa noite. sinto-me fácil sonhar num passeio de um lobo solitário em meio a floresta selvagem, sem ofender e sim carinhando a grama sobe as patas. mas a realidade as vezes se opõem ao ideal. assim como a mente à esperança.
            respirar tem seu preço. morder também.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

esquentar os lençóis

tava relendo uns posts anteriores e me infeccionei com a quantidade de assuntos tristes ou deprês.

que é isso? hora de levantar a moral. chegando final de ano e as reflexões são inevitáveis? interrogação? isso. não me encontro refletindo muito não. aliás o momento maior de questionamentos foi a presença durante o 43º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. lá passei oito dias infectado de cinema e de tantas discussões.

foram dias de gargalhadas graças a phelipe cabeça e suas tiradas únicas, foram dias de debates entre a mente fértil de marcelo lordello e o grande terreno da minha, foram dias de orgulho escutando dona francisca falar pelos olhos e ouvidos de felipe peres, foram dias de inquietações pela decisões corajosas de felipe braganca e marina meliande, de alumbramento por serginho e cia agarrados nos seus personagens naquele céu sobre os ombros, foram noites longas nos apartamentos dos desconhecidos, foram inteligências nas vozes de maeve jinkings e leo (leonardo) lacca, foram dias de raiva, de inveja, de grandices e pequenosidades, de companheirismos novos e antigos. foram dias inesquecíveis.

no final, a vontade quente de regressar para casa e poder compartilhar com os amigos que me ajudaram a realizar meu filme e que sem eles essa experiíncia seria negada.

voltei. e como é bom rever, cheirar e beber meu recife velho. esse meu amigo, essa minha mulher, essa mãe crítica e orgulhosa.

voltei porque meus lençóis solitários ligaram e disseram que fazia frio. voltei para esquentá-los.

domingo, 21 de novembro de 2010

não me reprima

fato: nossa iludida mente prega peças diariamente em seus usuários. esses, mais iludidos (ou ilusórios) ainda.

dentre seus ardis destacarei uma das suas prediletas ferramentas, a repressão.  aliás, a ideia surgiu após um diálogo de outrora com uma amiga, o qual descrevo mais adiante.

como vítima dessa ardilosa (gênero feminina de novo?) máquina resolvi propor um dia contra a dita.

cogitei a decisão de uma tarde desregrada, pois, acordei após a manhã vitimado dos festejos. mas, não completamente livre das regras da mente. apenas uma.

uma tarde livre de repressão.  e como sempre, decidi compartilhar tal decisão com você. convidando a  participação conjunta dessa possibilidade.

minha amiga do segundo parágrafo.
em seu auge de fome e femilidade exercitava dias atrás as suas particulares artes e manhas da amostragem (no caso de si) e da receptividade. artimanha vulgarmente conhecida como sedução. era um dia qualquer, homens a volta e a bela centro das atenções. desfilando no palco livremente como o ATO de uma não atriz profissional, mas mulher com DRT merecido. mas, o que há de contestante nisso? a extensão contínua dessa atitude somado ao fato de o consorte da mesma não se encontrar no recinto... hummm.

para mim continuava não sendo ato passível de repressão, mas quando questionei aonde iria ela mandou: - não me reprima pablito. e no abraço da nossa amizade apreendi e respeitei o joguete prazeroso não tão perigoso, mas talvez nem assim inocente. e concordei. não se preocupe linda, deixe-me apenas a par e assistindo de camarote.

assim sendo, lembrei-me de mim vitimado semana atrás de desejo auto reprimido. logo eu, quem me conhece entende sabe, que de desejo não sou dos que mais se negam a tê-los.

pois bem, essa tarde pode. fechei as cortinas, as portas, desliguei os contatos e abri o calabouço de ideazinhas vermelhas. mas, para o bem da comunidade decidi, pedindo a essa tal mente a ajuda, que iria fazer isso sozinho em imagens, sons e texturas dentro da minha morada. os sussurros e gemidos seriam brandos para não incomodar ou agradar os vizinhos.

e asssim foi minha tarde. mas, o Sol se pôs e as regras voltam ao jogo. resolvi sair e dar uma volta olhando dentro das cascas de cada um e compondo suposições das suas mais inúmeras repressões.

torça para eu não enontrar você ;)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

uma nova amante

estava pensando nesse lance de blog. a reflexão veio antes, pois estou escrevendo. um dia de muitas letras sobre a tela.

a questão trata da ligacão entre eu e uma nova personagem, de um novo roteiro, em um novo momento da minha vida. escrevendo sobre ela e sobre o seu "curto" caminho (se trata de um novo roteiro de curta metragem) fico fitando essa mulher e pensando quem ela pode ser para mim...

aí, nesse mar de pensatividades, me liguei porque estava me sentindo tão só e distante da minha persona no final de semana. estava longe da minha personagem. estava longe dessa nova história que precisa ser contada e enquanto não parir será um novo casamentto com todas suas glórias e muitas cobranças.

ao me afastar dessa nova mulher na minha vida, virei o meu espelho de costas. como escrevo sobre uma mulher que passa por um desafio talvez maior, talvez menor, que os meus, acho que me assustei com ela e dei um tempo. mas ela estava alí na porta ao lado. deitada na cama comigo todas essas noites. e só aceitando essa nova amante, essa mãe temporal, essa filha incestuosa, essa enigma, vou conseguir andar. pois estava prostrado e nem sabia o porquê.

e a reflexão do blog? não quero ficar trancado sozinho no quarto com essa doida. precisava compartilhá-la com alguém e no blog parece que você conversa sozinho, mas tem sempre alguém espiando. boatos, fofocas e comentários voltam quando você vive e naturalmente se expôe. estamos aí, eu e ela, exercitando o contato com o mundo lá fora.

alô?

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

presenteando

Imagine eu e você sentados frente a frente.

Vou te contar um segredo, mas não espalha, deixa guardado aqui somente entre nós dois. Agora escolhe: Esquerda ou direita? Sopro ou chama? Em cima ou abaixo?

Tá bom... Sem tantas escolhas, afinal somos só você e eu não? Voltando ao segredo. Te quero um BEM. Sério meu bem, te quero um BEM bem grande. Para soltar os freios do trânsito, para limpar as bolhas de sabão. Para projetor seu melhor ângulo no meu filme imprefeito.

Um BEM bem bom, para esquentar seu leite e meu chocolate. Um abraço com gosto de beijo molhado.  Um cafuné numa rede lenta. Um rio, mais outro rio, e tá pronto nosso mar.

Hoje é sexta e cá estamos nós, atados. Ligados pelo BEM te quer, não ao mal nos querem.

Vai agora.  Executa a escolha, mas vai quente, carinhado e carinhando.

Vai meu BEM e não conta para ninguém, pois só quem quer escuta. E só quem (se) deixa, ama e liberta.

soul

devia ser "aportuguesada" essa palavra. hoje as frases estão em início de caixa baixa para compensar o pulso em alta.

vou escrever sobre você, mas conto de mim. é single, mas a perdição pede s no final, ou seja talvez você sejam memórias, presenças ou ideias castanhas, morenas, loiras e afins.

1. é sério que você pediu para ele subir as escadas na busca de tirar o cheiro do sabonete e brilhar no suor os cristais salgados à ponta da língua?

2. não me fale da sua camisola de seda se não puder trazê-la para minha cama.

3. tire seu cheiro daqui de perto. pois, se eu arrancar um pedaço em mordida será por justa causa.

4.  se esse lábio canta tão bem que verso preciso para cantá-lo de novo?

5. por quê tanta vaidade se você não tem uma fantasia?

6. para encerrar. guardo no retrato vc molhada em vinho e a mancha na cama. seu cabelo sobre o rosto enrubescendo a vergonha e sofejando gotas de delírio.

soul... essa semana necessito de tim maia na veia. e preciso sobreviver para pagar as contas no dia seguinte.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Ser amado

O que seria de mim sem vocês?

Após cruzar a linha da chegada, suor ardente nos olhos, como iluminar sem seus sorrisos nas arquibancadas?

Como rir sem diálgo?

O que seria de mim sem vocês... Esses monstros, queridos, amores, valores, sedutores, presentes e ausentes.

Nessa semana de desafios profissionais e conquistas artísticas o que mais me aprecia foram os abraços e beijos ontem a noite. Os telefonemas durante o dia. As mensagens nada virtuais nas páginas da rede.

Os abraços e olhares sinceros desses meus soldados e líderes na minha batalha ego versus alegria. No desejo de gritar a felicidade coletiva e de não exceder ou ceder à vaidade.

Mas ontem podia. E o mais importante é que quem conhece sabe, o quanto prezo esses abraços, telefonemas e atenções. Retribuo com meu afeto, apreço, desejo e fome de fazer mais. De poder retribuir com um olhar sincero e a alma sedenta em proferir atos e palavras dignas desses acompanhantes.


Obrigado meus AMIGOS. Vocês me fazem.

domingo, 10 de outubro de 2010

a minha vaidade quer

Olhe para mim, mas deixe um olho tanto de lado vez em vez.


Ando pensando com frequência sobre a Vaidade. E como seria mais fácil falar dos outros, optei por falar da minha.

E já no segundo parágrafo, o paradoxo. Preocupo-me com o excesso de Vaidade, e cá estou a falar de mim e no meu blog... Sacou rápido o dilema?

Como ser/fazer e não exaltar o excesso da necessidade do olhar do outro em foco nesse alvo que vos fala? A Vaidade... Danada. :) Tinha que ser feminina mesmo, de tão-tão incrível que é. Se fosse masculina O VAIDADE, não seria tanto assim. Afinal a mulher sempre é mais que. Pelo menos acho.

E como principal estudo é o feminino, ou melhor a feminina, a Vaidade soube, entrou pela porta da frente de uns dois meses para cá e não entendeu que EU GOSTO DE MORAR SOZINHOOOO!! Que esse é umblog de umhomemsolteiro. Alguém explica isso para essa pessoa? Mulheres...

E nesse relacionamento mais intenso, sabe como é, surgem os conflitos pós período paixão. Crises, ciúmes, o contato da pele não é mais o mesmo. Coisas. E nesse mar de rotina entre eu e Vaidade, conflito.

Não está dando, preciso de um tempo entende? Preciso fazer sem esperar que ela me aprove ou me retweet. E ao mesmo tempo acho que minto. Pois, nunca disse para ela que fosse embora. No máximo ela sai só com uns amigos e eu pra outro lado da cidade. Mas quase sempre estamos repentinamente e naturalemente de mãos dadas e as (os) amigos (as) em comum, ora rindo de nossas piadas e ora a olhares enviesados. Nossa. Estou NUMA RELAÇÃO???? Preciso parar, pelo menos o post. Já que dela não me livro. nem sei se quero.

Normalmente meus posts tem uma ideia, desenvolvimento e alguma conclusão...Hoje não. Vaidade está aqui do meu lado enquanto escrevo. A olhar de Monalisa pelos meus dedos bobos no teclado e cantarolar. - Feche o texto não. Esse está mais para três pontinhos mesmo. Aceite.

...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Coisas que não podem faltar 2

Coisas que não podem faltar na GAVETA  de umhomemsolteiro:

1: Camisinhas....

2: Muitas camisinhas. Não que você (ou eu) sejamos uma "sex machine", mas como todo solteiro, o desleixo é uma das nossas caraterísticas. Então a cada três vezes que for na farmácia compra um pacote. Pior é rolar um esquema MAAASSA, você e ela no meio da madruga, correr pra gaveta, a figura lá na sala escutando uma musiquinha e de repente o grito rompendo a madruga: "MÉLLLDÊÊÊÊZZZZZ!!!!!" (tradução: MEU DEUS, SENHOR, OH PAI!!!), a camisinha acabou...

3: Dinheiro. Pelo menos uns 150,00. Você quer ir repentinamente para uma farra. O cartão não é aceito no local. Você se encontra numa roubada naquele churrasco em Porto de Galinhas, em que seu amigo disse que iam vááááárias gatas e só foi a turma do futebol da quarta-feira. Pega um táxi e pode contar que tem um caixa em casa. Ou melhor ainda. Aquelas suas amigas modelos ligam no meio da madru dizendo que SIM. Toparam aquela festa esquisita que você sempre insistiu. Champagne nelas.

4: Aditivos ao sabor do cliente,framboesa, abacaxi etc e tals.... preciso explicar?

5: Foto com recadinho carinhoso, sexy, hot, ou amoroso de alguém do passado. Para quando você estiver na fossa lembrar que, se alguém já gostou de você daquele jeito, pode acontecer de novo :)

6: Sabonete novo. A gata chega, vai no banheiro e ..... Encontra aqueles pedaços de dois sabonetes diferentes no final que você amassou e transformou em último suspiro... Feio.. Troca o sabonete para receber a pessoa.

7: Toalha limpa. Mesmo princípio do sabonete. ;)

8: As suas plaboys prediletas. Além do óbvio, guarda a playboy predileta na gaveta e não no cesto do banheiro. Por que aquele amigo INFELIZ que não sabe olhar o pôster e fechar direito, gerando ranhuras bem nas curvas da CLÉO PIRES, ou da NEGRINI, só merece playboy mixuruca para olhar. Mas, deixa umas mais ou menos para não aparentar que você tem mau gosto. E a vista. As mulheres adoram ver Playboy...

9: A chave reserva do carro. Para quando a principal quebrar você não ficar desesperado tentando achar a substituta.

10: Uma garrafa de uísque 12 anos. Para os melhores e piores momentos.

Senhoras e senhores, hoje é sexta. Festa de Malu no Vapor e dia de bailinho.

Bom fds pra todos e todas.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

pra mim e meu amigo Hilário

estou com uma fome que não tem tamanho.

que não tem big que acalance, que não tem combo que dê conto.

estou diante do espelho e gosto do louco infame a gritar bobagens no meu peito.

estou caixa alta no início e altas nos meios.

estou quente e tenho medo do banho frio.

estou pablo e não tire meu copo da mesa.

se você for inocente vá embora,

se for amigo pague a saideira.

"essa loucura roubada
que ñao desejo a ninguém
a não ser a mim mesmo
amém."

Charles Bukowski

me deprimo por que nunca pagarei uma dose para ele. mas me compenso pagando muitas POR ele.

domingo, 26 de setembro de 2010

Entre louros e débitos

~ Soneto 35 ~

Não chores mais o erro cometido;
Na fonte, há lodo; a rosa tem espinho;
O sol no eclipse é sol obscurecido;
Na flor também o inseto faz seu ninho;

Erram todos, eu mesmo errei já tanto,
Que te sobram razões de compensar
Com essas faltas minhas tudo quanto
Não terás tu somente a resgatar;

Os sentidos traíram-te, e meu senso
De parte adversa é mais teu defensor,
Se contra mim te excuso, e me convenço

Na batalha do ódio com o amor:
Vítima e cúmplice do criminoso,
Dou-me ao ladrão amado e amoroso.
*William Shakespeare


Quando meu irmão era criança e eu adolescente ensinei e cobrei dele uma atitude específica. Faça o que achar ou tiver vontade de fazer. Mas, sempre assuma as consequências dos seus atos. 

Estou num momento de buscas, de muitas procuras. E nessa latência ando arriscando e pulando de algumas janelas. Soltando a verve, a voz, a fome, os desejos e medos. É um período de muitas atitudes, de crescente produtividade e auto e/ou alheios questionamentos. 


E nessa voracidade da minha volúpia os erros são constantes. 


E nesses erros, excessos, vitórias e derrotas. Ferimentos e feridas. Louros e débitos. Gostaria de não incomodar ninguém, mas é impossível. Perdôem-me os feridos. Inclusive eu.


Não acho que vou conseguir mudar. Nem sei até onde quero mudar. Mas espero ser sincero com as pessoas ao redor e que elas decidam se entram na brincadeira ou me mandam pastar. 

Na insatisfação das minhas buscas o desejo leva ao movimento. O erro casado com o acerto até que o comodismo os separe. 


"Eu não me envergonho de corrigir os meus erros e mudar de opinião, porque não me envergonho de raciocinar e aprender".
*Alexandre Herculano

 *Tirei as frases da internete, não sei se são realmente desses autores. Caso não, cabem mais erros nesse blog.



:) que venha um domingo "vida lazer" pra mim. (Referência a uma fala do filme Viajo por que preciso, volto por que te amo, de Marcelo Gomes e Karim Ainouz).

sábado, 25 de setembro de 2010

Duas alegrias

Primeiro registrar o encontro casual com uma grande amiga no bar da esquina, seguido de horas de chopp e gargalhadas noite adentro. Ótimo.

De volta ao tema do post.

Duas alegrias:

A primeira. Conheci uns dois anos atrás. Achei linda de imediato. O olhar moreno, o incrível traço da boca e as curvas de convite trato. Um rosto que me tirava do marasmo, um retrato que merecia meu foco por bom tempo. Conheci numa época nebulosa para mim. Nesse tema não vou entrar, mas foi um tempo em que me coloquei espectador da vida. Coisa chata de se fazer.

E essa primeira alegria lá, valsando ao som de Winehouse diante de outra beleza cacheada morena. Bem que essa alegria podia apontar para mim. Nunca apontou, aliás. Mas, dançamos juntos muitas vezes. Leve. Uma das mais leves mulheres entre meus braços e uma das mais distantes.

Até uma festa. Viu um amigo meu e mandou o recado. Quero. Catou em cinco minutos. É assim. Meu amigo encantou fácil. Sem palavras, sem nada e com tudo. A imagem dá sede, já dizia a Sprite. Aula. o mesmo desejo há do outro lado, e nem sempre aponta na mesma direção. Ok. Bola para frente. Afinal, nem sempre é "samba".

Segunda alegria.

Conheci a pouco mais de um ano. Ela fazia uma reportagem. Colei num amiga produtora e perguntei quem era.
- Linda né? Suuuuuuper gente fina. Maaaaaas, tem namorado. E o cara é gente boa viu Pablo?

Segunda informação muito importante por sinal. Digo logo que as palavras abaixo não tratam desrespeito e sim admiração por ela.

Essa tem um olharzinho incrível. Dois olhos negros amêndoas. Emoldurados em lindo rosto branco. Podia ser menos inteligente e perspicaz. Ajudava a ser menos interessante. Mas, é assim. É. E quem não aguentar ser amigo de mulher dessas peça para sair. E saia logo antes que enamore. Lembrando que ela já enamorada é.

Um exemplo agridoce. A delicadeza feminina acompanhada de uma personalidade forte e incisiva. Dentro de um vestido negro, como ontem, valsam perfeitamente na note de um Recife.

Obrigado alegrias. Obrigado mulheres. Vocês sempre me arrancam um sorriso, quando não algo mais que isso.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Dormindo pode, acordado não deveria

À luz da janela.

Foi numa casa de campo. Começou comigo e ELA deitados numa cama conversando amenidades. O quarto era muito vazado de informacões. Havia brechas entre as paredes e janelas com telas difusas. A porta não fechava e balançava suave iluminando feixes brancos no piso mogno.

Eu e ELA a tratar do cotidiano, a trocar ideias. Durante o diálogo uma ruiva caminhava no jardim. A ruiva era um alguém que não podia nos ver. Como a casa fuxicava para fora, só nos restava contar com a sorte e a personalidade dispersa da delatora, que colhia flores silvestres sabe-se lá para quem.

Foi entre uma pergunta e uma resposta. Sutil e naturalmente, entre um rangido e outro da porta, estavamos abraçados em concha. A nuca DELA entrando pelo meu nariz a perfumar. Minhas mãos aceitas. ELA contando não mais futilidades e sim reais interesses. A ruiva encontrava as partes ideais do seu ramalhete colada a janela da cabeceira. Soprávamos palavras baixas e nossa concha estava num rio lento e calmo.

E o pecado de uma ELA comprometida esquentava o ar no entorno.

Luz forte à janela... O quarto iluminando até não deixar espaço nem para uma pequena e indefesa sombra, o êxtase escancarando a porta, ELA embaixo a olhar para mim e dizendo que era mentira, mas era bom, e meus olhos abrindo.

Estava em casa. Na minha cama de casal na sala.

Pois é. Dormindo pode, acordado não deveria.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Um bom almoço

Começam as dicas do nosso blog. Normalmente serão mais para um hábito não sadio. Hoje é de GASTRO.

Tá com fome? Pouca grana? Simples.... A gente ajuda.

Hoje a dica é o arrumadinho do Seu Galdêncio na Rua Padre Anchieta na Madalena ou Torre... dependendo do ponto de vista ou do CEP :)

Um pratão cheião de arrumadinho, incharcado de manteiga de garafa. Dá pra dois... desde que não com muita fome. e o preço? Pechiincha: R$ 9,00. Fica um pouco antes da Classic Vídeo. É um estaciuonamento na casa do Seu G. Tem banehiro limpinho, tudo belê. O perigo ee o chefe passar de carro no trânzsito e dar uma buzinadinha para você. :)

E é claro. a cervejinha é geladinha. Skol a R 3,00. ou seja, arrumadinho mais 03 cervas = 18 mangos. Arredonda pra 21 e toma a saideira.

Por quê ideia do mal? Pow, manteiga de garrafa e arrumadinho dia de quarta feira? Suuuuuper do mal... O perigo é vc se encontrar comigo lá. :)

Até a próxima.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

me deita na sua barriga

Tive uma que sempre, em momentos de mar revolto, eu ligava e dizia.

- Linda. Me deixa deitar na tua barriga hoje?

Como tudo e todas nem sempre a tranquilidade vinha à cama. Mas quando sim... As águas eram lentas e calmas. Alí, naquela barriguinha, eu acalentava os encantos e afastava os destemperos.

Eu cobria meus olhos sob a pele dela e inspirava o aroma de sabor particular. Particular e privado como aprendi mais tarde.

Ah! Como admiro o detalhe. Quanta falta esse recanto faz. Troco os três travesseiros pelo cantinho perto do umbigo. Toda a flora dos amaciantes, pelo perfume da pele.

E adianto que não era tipo musa de ginástica, era motivo de reclamação constante da dona. Mas era mais que linda.

Mas, como disse, a dona viajou e levou um dos meus santuários embora. Homens solteiros precisam de santuários...

Vai um desejo de bons travesseiros para os amigos e de homens apreciadores dos detalhes para as amigas.

E nas andanças dessa semana recheada de saudosismo e melancolia mergulho em mais uma noite. De primeira, acompanhado pela minha LUZ (Gabriela). Depois, talvez, atado às sombras e almas enfeitiçadas e FEITIÇANTES no ritual do antigo prostíbulo no centro do Recife. Ou quem sabe você me vê gargalhando em zigue zague por uma rua qualquer acompanhado de algum amigo, ou dormindo na mesa do Vila Torre esperando um "Beria Rio".  


http://www.soundsleeping.com/index.html


Nesse link um site muito legal em que você escolhe e modula o som. Cabe bem com o texto. O site foi indicação da amigona Mirella Luiggi.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

você não se sente só?

Uma amiga me perguntou se eu não me sentia só, às vezes.

Claro. Respondi. Mas, um dos motivos principais dessa sensação está associada a falta que sinto de algumas pessoas. Do meu irmão que mora nos EUA, da minha mãe que vejo pouco, da minha irmã que vejo menos ainda, da minha tia e suas gargalhadas...

Em parte a falta é culpa minha. Em parte das nossas decisões conjuntas sobre como e que vida aprovamos para nós mesmos. E o sentimento de saudade e solidão vem sempre com uma farpa de consolo, por entender o amor que eles me tem e eu por eles.

Tento não alimentar a culpa das minhas faltas e tentar retomar o dia amanhã com melhores decisões.

Sinto falta também de um (a) amigo (a) que não me diga obviedades quando eu falar sobre minhas aflições. Não sei se minhas faltas são óbvias. Mas, sei que são minhas.

Pois sim... Muitas vezes me sinto só. E outras vezes amo trancar a porta de casa e me isolar um pouco.

Hoje, para a solidão, não vai nenhum vídeo, foto ou poema adicional a esse post.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

versar o olhar

Alguns anos atrás me apaixonei inteiramente e mais um pedaço por uma atriz.

Eu já diretor. Era uma época em que olhar completava meu dia. Passeava por grupos de velhos e novos amigos sendo um homem menos falante, diferente do meu usual.

Durante alguns meses, ela e eu, compartilhamos. O olhar e a olhável.

Mas meu estado de olhador, aos poucos, combinou bem com o sufixo. Essa condição, cada vez mais observatória, me fez deixar de lado a própria identidade. E na fome do ver, larguei meu sujeito na cômoda. Da manhã à noite.

Lancei tanta luz que parei de refletir e ofusquei minha imagem. Deixei de ser objeto. (digressão: referência ao texto Casa de espelhos de Leo Falcão). E como tal, esfumacei a mim. Uma cortina (re)formando um homem desinteressante.

Preciso dizer que a atriz partiu?

Foi um período de ensinamentos, ou seriam aprendizagens? Após novos ventos, me pensei outro.
Ainda muito olhante, mas hoje, sempre atuante. Sempre objeto. Sempre desejo. E, claro, sempre querendo.




Carregue o vídeo. Enquanto ouvir, releia o texto.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

peito big mac???

...

Acho um ENORME problema. Há um movimento, não é de hoje, que peito bonito é o de 300ml de bico rosa, bronzeado e provavelmente definido como #1 do cardápio da clínica.

Promoção por tempo limitado, ou ilimitado pela uniformização do desejo.

Caro solteiro, cara mulher (inspiração maior), quero fazer um memorando, um apelo, um desespero até.

Por favor, encarecidamente... Respeitem e desfrutem o vasto cardápio dessa rica fauna.

Viva o pêra, o grande, o ébano, o alvo, o encarnado, o maior esquerdo que o direito, viva o "muchimbinha"...

Bom é o cada, o único, o perfume particular...

E burro é o homem que não entende isso.

Boa noite meninas. Amem seus peitos, suas ideias, seus efeitos e defeitos.

E saibam,
ainda há homens que adoram e querem suas particularidades.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

entre a carência e o isolamento

Vá lá. Suba no trapézio.

Normalmente acontece no sábado. Você começa cedo e, normalmente, se leva noite afora.

Sábado passado não foi diferente. O descarrego da semana tensa de trabalho. A busca pela diversão, a pressa em aproveitar a pouca folga. Sábia popular: no corre, o leite derramado. E com ele os desejos, os anseios e a carência sinuando.

Carência... Em Zelig, Leonard (Woddy Alen) fala sobre sua necessidade de ser amado. E ele, um camaleão humano se transmuta em busca de aceitação.

Quantos sábados em mutação vamos brindar?

Por quantas festas vou dançar esquentado, fervente, agridocemente inconsequentemente acompanhado pelo meu fiel cão Recife e suas felinas sombras e vielas?

Muitas claro.

Mas falemos desse sábado último. Da carência, da necessidade de atencão, das mutações e desse camaleão. Não o ache falso, mas multiplamente sincero.

Foi íngreme. Tanto em busca do cume quanto rapidamente ladeira adiante. De um Céu Inferno sem noções, mas com reflexos.

E veio o domingo.  O confinamento. Trancado acorrentado ao colchão com seus pregos na cabeça em dor ressacada. Excitado e atormentado pelas imagens da noite anterior projetados no teto.

Entre a carência e o isolamento. E esperando o próximo final de semana. Saúde.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Nossas Matriuskas

Pra quem não sabe, matriuska é aquela boneca russa que você abre e existem várias menores, uma dentro da outra...




Nem preciso dizer que isso é uma bela representação da mulher não? Pois é. Vocês amigos homens solteiros, lembrem-se que no eterno e agradável jogo de conquista vivenciado por nós, elas såo matriuskas.

São doces, sedutoras, amigáveis, distantes, sensuais, esfumaçadas, delicadas, rebuscadas e ainda tem TPM...

Então boa sorte. Nem sempre a gente acerta com qual "boneca" estamos lidando. Mas o legal é que a gente sempre tenta. 

E Matriuska também é o nome de um curta que fiz a partir do livro de contos do amigo Sidney Rocha. Abaixo o comercial do livro com cenas extraídas do livro. Ainda não coloquei o curta na internete. Em breve...

havia rosas no mar

é nesse mar negro de fios
que meus dedos amarram
esse quadro curvo deitado
ardo e faço flamas

curvo e bronze
doce vermelho
dependo
odeio

a óbvia loucura
da beleza escravocrata
tão óbvia
tão impossível

Di Di Di Di
me explica,
por que
sempre fui assim?

domingo, 8 de agosto de 2010

Grito

saiba mulher, que a cada dia que passo teu traço é um caminho possível. E o mais legal dessa liberdade é a sinceridade. Essa verdade.

e é pra ti que falo, pois só esse teu cheiro me convida.

Não é mais legal ser sincero? Dizer que quer ir pra cama? Que quer chorar? Que quer ir ao cine? Que quer ficar em casa? que quer beber até...

As vezes não entendo. as pessoas confundem solteirice com espaço, com incompleto, com falta. Pois vos digo. Não!

Solteiro não é fase a espera do casado. Soltreirosolteirice não é erro. Não é doença. Não precisa ser vencido.

Solteiro e livre estão bem pertos. Aliás, acho que todos casados deviam fazer um curso de solteiro antes do tal acordo.

é possível ser pleno sem depender do par de pés alheios sob o edredon.

é possível não depender de afago para achar o dia bonito. é possível. E nós estamos aí pra mostrar.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Júlia e Carlos

Júlia não gostava de palavras
Carlos não lia olhares
Júlia tinha uma boca linda
Carlos falava demais

Carlos portava duas canetas
Júlia trazia papéis e desenhos
Carlos sabia gramática
Júlia ignorava resposta

Júlia era egoísta
Carlos sempre tinha tempo
Júlia ficava perto da parede
Carlos traçava o ângulo

Júlia cheirou Carlos
Carlos sabia o nome de Júlia

domingo, 1 de agosto de 2010

Coisas que não podem faltar 1

Coisas que não podem faltar na geladeira de umhomemsolteiro?

Em ordem de prioridade:

1- Dois packs de cerveja (de preferência Heineken).
2- Mais um pack de Heineken, por causa dos amigos que chegam sem avisar.
3- Água gelada. Muita. Duas garrafas pelo menos (para quem mora só).
4- Manteiga. Além de essencial para todas as frituras que compõem o vaaaaasto cardápio diário do solteiro. Imprescindível na confecção daquele jantar especial. E ainda serve para dançar tango (né Maria Schneider?). ;)
5- Aquela amiga que você liga desesperado para, digamos... Eh... Bem... Você entendeu.
6- Aquela segunda amiga. Por que normalmente a primeira já tá de saco cheio de quando você liga desesperado, ou já tá de rolinho novo, pois as mulheressolteiras não tão de brincadeira meu amigo.
A segunda amiga é importantíssima, também, pra você poder variar e/ou fingir que se dá valor não dando atenção a primeira e/ou para se enganar e achar que tá podendo. E o mais normal, para levar fora das duas e acabar tomando uma com o primeiro amigo que topar ir para o boteco mais próximo. 



Falando nisso.... Será que Rafa topa tomar uma agora?






terça-feira, 27 de julho de 2010

Dançando com Juliette

É julho,
noite também. E ela está aqui
Em minha frente. Em meus focos.

Uma casa de mistérios.
Um prato farto.
E a minha câmera não fugiria

Até por nem um segundo qualquer.
pois todo diretor quer algo que valha ser visto
e toda atriz quer realmente um saber de quem a vê

Pra cada gesto dela
uma ideia minha
pra cada minha vontade criativa
uma resposta maior dela

Dança comigo Ju,
com a liberdade das artes-almas solteiras,
não de compromissos, mas não casadas
nem atadas, por nenhuma norma

fora do meu SET.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Ser o que quer...

simples,

a cada dia, há muitas possibilidades.

e eu peço um "cadin" de luz pra cada caminho que me faça bem e que possa propiciar a evolução do próximo. Não é papo religioso. É papo amoroso ou fraternal.

Gostaria que hoje, quando vc levantar, se sinta abraçado. Aquele abraço quente, forte e apertado, que só a(o) amigo(a) sabe dar. FORTE, QUENTE E SINCERO (Digressão: que nem o meu e o de Marília, na campanha política de 2008, a cada dia de manhã energizando um ao outro, salve ela, Pablinho Nóbrega e o filhote que vem). Só para lembrar, que nesse mar de tantas bobagens divulgadas pelos meus colegas comunicadores e devoradas pelos meus todos conhecidos, há sempre boas histórias para contar.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

um homem com medo

Que filme...

Climas (2006), filme do realizador turco Nuri Bilge Ceylan (título original: Iklimler).

O diretor e a mulher protagonizam o filme. Muito poderia dizer sobre a película... Mas, opto por não revelar nada e apenas partir dela pra um pensamento que me veio a noite.

Um homem com medo.

Pra mim, é tão comum sair no dia a dia e abrir o peito para as visões e vivências mínimas e não óbvias que me presenteiam as pessoas. Especialmente elas. As mulheres. Meu atual universo de estudo. E eterno mar de desejo.

O que me é corriqueiro, também, são as perguntas, as incertezas e consequentemente... o medo. Provocado em boa parte dos encontros e desencontros.(digressão do discurso: Lost in translation - Sophia Coppola)

Medo do que mais amo. Da mulher. Dessa bela, louca, quente, vermelha, incerta, imperfeita, imprecisa, encaixe... Dessa nossa fome, alimento, necessidade e raiva.

E foi assim que dormi ontem. Com fome e com medo, mas excitado pelas ideias do filme.

sábado, 19 de junho de 2010

sinceridade

Hoje ainda é um dia para outro post.

Tentando não mentir. Nessa busca disse algo desegradável para um amigo, tentei ligar para uma mulher que sempre gosto de ver, e ela não atendeu...

Então decisão? Beber com outro amigo e esperar para ver o que a noite guarda. Mas e a sinceridade?

Comigo mesmo. Tô de mau humor e dizendo verdades. Quem sabe algo salva mais tarde.

Homens solteiros sempre esperam ser salvos mais tarde.

Sinceridaade vs noite = ???
faça sua aposta

La di da

Em busca de uma Annie Hall.

Ela sai da partida de tênis e fica completamente nervosa enquanto flerta com Alvy. Essa sequência é incrível. 1977. O filme é de 77.. e mostra a mulher partindo, indo a luta, tomando a iniciativa, se reprimindo apenas quando suas cantadas são óbvias e bobas.

Engraçado é que ainda tem homem que tem medo de mulher com iniciativa, ou pior, tece comentários pejorativos sobre esse comportamento.

Acontece que Annie Hall é muito mais que isso. É a personificação do ideal romântico de Alvy. E que ideal.

Assim como Vinícius, Allen é um romântico. E como romântico sabe que cada amor é pra sempre, até que acabe.

E para eles sempre valeu a pena amar e se apaixonar de novo.

La di da. La di da. la la, yeah...

Eu quero uma Annie Hall hoje.


quinta-feira, 17 de junho de 2010

Diga não a ressaca

Ontem chovia muito na cidade. E depois da farra aqui em casa, coloquei em prática um novo hábito a minha rotina etílica.

Beber bastante água enquanto toma uma. E beber muito mais (H2O) antes de dormir. Depois que você parou de beber. Resultado: a chance de ter ressaca no dia seguinte cai vertiginosamente.

E olhe que acordei de manhã, no sofá, com uma taça de vinho ao lado.
hehehe

quarta-feira, 16 de junho de 2010

primeiro dia

Não podia ser diferente. Início pode ser apenas um início. Quero lembrar uma história. Uma vez recebi uma amiga ex-ficante em casa. Foi ótimo. Conversamos, bebemos vinho e falamos sobre tanto. E não ficamos. Apesar de solteiro, sei entender e valorizar momentos em que tudo que importa é uma boa conversa e carinho. e sempre é massa poder abrir a porta e receber as pessoas em casa. Vantagens de pagar o aluguel.

Sei não para onde isso vai. Mas, como a maioria dos blogs é um espaço para teclar.