terça-feira, 7 de dezembro de 2010

esquentar os lençóis

tava relendo uns posts anteriores e me infeccionei com a quantidade de assuntos tristes ou deprês.

que é isso? hora de levantar a moral. chegando final de ano e as reflexões são inevitáveis? interrogação? isso. não me encontro refletindo muito não. aliás o momento maior de questionamentos foi a presença durante o 43º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. lá passei oito dias infectado de cinema e de tantas discussões.

foram dias de gargalhadas graças a phelipe cabeça e suas tiradas únicas, foram dias de debates entre a mente fértil de marcelo lordello e o grande terreno da minha, foram dias de orgulho escutando dona francisca falar pelos olhos e ouvidos de felipe peres, foram dias de inquietações pela decisões corajosas de felipe braganca e marina meliande, de alumbramento por serginho e cia agarrados nos seus personagens naquele céu sobre os ombros, foram noites longas nos apartamentos dos desconhecidos, foram inteligências nas vozes de maeve jinkings e leo (leonardo) lacca, foram dias de raiva, de inveja, de grandices e pequenosidades, de companheirismos novos e antigos. foram dias inesquecíveis.

no final, a vontade quente de regressar para casa e poder compartilhar com os amigos que me ajudaram a realizar meu filme e que sem eles essa experiíncia seria negada.

voltei. e como é bom rever, cheirar e beber meu recife velho. esse meu amigo, essa minha mulher, essa mãe crítica e orgulhosa.

voltei porque meus lençóis solitários ligaram e disseram que fazia frio. voltei para esquentá-los.

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