Desejando a ideia.
Sendo a ideia mar
Voou inteiramente e sincero
Mergulhou sem medo e de sorriso largo.
Entrou no mar.
E por alguns minutos uma surpresa
O mar tornou-se vermelho. Nem de sangue, nem de tristezas,
Mas um vermelho chama de luz, paixão e êxtase.
Deu para ouvir o mar rindo.
O pássaro vermelho não foi mais visto.
E depois o mar voltou a ser verde.
-----
Despedida do blog. Foi um exercício e tanto. Tantas verdades, tantas mentiras, tanta vida em pequenas palavras e pedaços meus nesse espaço.
Valeu bem a pena. Mas não cabe mais um termo, que apesar de ainda ser verdadeiro, serve para valorizar estereótipos gastos. E não serve como título para minhas atitudes e meus novos passos. Agradeço a todos que compartilharam algum tempo aqui. Forte abraço.
de peito aberto, com muita fome. é mesmo assim que sigo. devorando, ora com os olhos, às vezes com a boca e quase sempre com o pensamento.
domingo, 8 de janeiro de 2012
Pássaro Vermelho2
Parado no ar, observando e decidindo a nova direção.
O fim está próximo. Um novo início também.
O fim está próximo. Um novo início também.
sábado, 7 de janeiro de 2012
Pássaro Vermelho3
"Da arte do desapego"
O pássaro vermelho rasga a azulidade. Canta jogando fora a dificuldade.
Do seu ninho, roubaram o amor,
do seu canto tiraram o sabor,
debaixo da sua asa, não há mais calor.
O pássaro vermelho rasga a virilidade. Chora jorrando os frutos não fertilizados
Do seu passo, furtaram o equilíbrio,
do seu faro, extraviaram o ritmo,
debaixo dos olhos, deixaram uma pausa.
O pássaro vermelho rasga a negridão. Fala forjando sua verdade.
Da sua falta sopra a desordem,
da sua ausência pinta uma árvore
debaixo da boca, mora um coracão marcado.
O pássaro vermelho voa. Pousa quando morto.
O pássaro vermelho rasga a azulidade. Canta jogando fora a dificuldade.
Do seu ninho, roubaram o amor,
do seu canto tiraram o sabor,
debaixo da sua asa, não há mais calor.
O pássaro vermelho rasga a virilidade. Chora jorrando os frutos não fertilizados
Do seu passo, furtaram o equilíbrio,
do seu faro, extraviaram o ritmo,
debaixo dos olhos, deixaram uma pausa.
O pássaro vermelho rasga a negridão. Fala forjando sua verdade.
Da sua falta sopra a desordem,
da sua ausência pinta uma árvore
debaixo da boca, mora um coracão marcado.
O pássaro vermelho voa. Pousa quando morto.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
ensaiando o final
Estou com uma imagem de um pássaro vermelho.
Não vejo o pano de fundo da imagem. Vejo apenas o pássaro vermelho de asas abertas. Clilcado como em um voo icônico. Quase uma marca de algo.
Aliás eu tenho visto luzes quando acordo. Hoje vi umas luzes verdes e amarelas sobre a cortina do meu quarto. E agora o pássaro. Eu sei que sou esse pássaro.
Exagerei nos últimos dias. Nos atos, nas palavras. É minha forma e fôrma. Exagero quando estou acuado. Acuado pela minha ansiedade.
O blog foi um descarrego desde o princípio. Mas, vai acabar. Vou acabar com a alcunha que eu mesmo cirei. Havia um grande propósito. Exercitar. Questionar o rótulo. As expectativas dos velhos amigos e dos novos conhecidos. Confessar mentiras e desenhar verdades tudo numa sopa só.
Sou assim mesmo. Explodo sempre antes de me isolar na cúpula íntima do meu casulo.
O isoalamento está chegando. E vou ensaiando o final do blog. O final desse propósito inicial. Quero construir novos pensamentos e novas telas. E uma outra imagem. Quero trabalhor outros pedaços de mim.
E será assim.
Quando vc menos esperar. Vai ficar a tela de um fundo qualquer. E um desenho de um pássaro vermelho.
Tem quem ri quando eu palhaço. Tem quem ri comigo. Tem quem flerte comigo. Tem quem me odeie. Ainda bem que tem. Mas tem também a necessidade de ser mais além.
De reconstruir. De recomeçar. E umhomemsolteiro não me cabe mais. Estou mais para umhomemsedento. umhomemamigo, umhomemtentativa. umhomem. Um homem apenas.
Não vejo o pano de fundo da imagem. Vejo apenas o pássaro vermelho de asas abertas. Clilcado como em um voo icônico. Quase uma marca de algo.
Aliás eu tenho visto luzes quando acordo. Hoje vi umas luzes verdes e amarelas sobre a cortina do meu quarto. E agora o pássaro. Eu sei que sou esse pássaro.
Exagerei nos últimos dias. Nos atos, nas palavras. É minha forma e fôrma. Exagero quando estou acuado. Acuado pela minha ansiedade.
O blog foi um descarrego desde o princípio. Mas, vai acabar. Vou acabar com a alcunha que eu mesmo cirei. Havia um grande propósito. Exercitar. Questionar o rótulo. As expectativas dos velhos amigos e dos novos conhecidos. Confessar mentiras e desenhar verdades tudo numa sopa só.
Sou assim mesmo. Explodo sempre antes de me isolar na cúpula íntima do meu casulo.
O isoalamento está chegando. E vou ensaiando o final do blog. O final desse propósito inicial. Quero construir novos pensamentos e novas telas. E uma outra imagem. Quero trabalhor outros pedaços de mim.
E será assim.
Quando vc menos esperar. Vai ficar a tela de um fundo qualquer. E um desenho de um pássaro vermelho.
Tem quem ri quando eu palhaço. Tem quem ri comigo. Tem quem flerte comigo. Tem quem me odeie. Ainda bem que tem. Mas tem também a necessidade de ser mais além.
De reconstruir. De recomeçar. E umhomemsolteiro não me cabe mais. Estou mais para umhomemsedento. umhomemamigo, umhomemtentativa. umhomem. Um homem apenas.
seguir ou descer
Dentro do ônibus de janelas coloridas em cores de maracatu eu ia
olhava para o reflexo distorcido e ponderava se seguia ou descia naquele ponto da via
na cadeira ao lado, minha amiga irmã Mannu apenas lançava um olhar em apoio incondicional e dizia
mergulha que você é do mar, e eu, mesmo acreditando, tremia
Teria acertado a escolha da linha ou teria uma vez mais equivocado a portaria?
foi assim por tantos dias, essa falta de sabedoria, essa busca de melhoria
mas uma senhora negra e sábia da cadeira da frente repetia
vei meu filho, decide só pois do teu peso só você levantaria
Voltei a olhar o reflexo distorcido na janelaria
levantei buscando resquíciios de valentia
pedi parada e caminhei à escadaria
a porta abriu, o Sol entrou, avermelhou tudo e eu me joguei à vida que sempre me abraçaria.
*desenho de Davi Bezerra
o amor por uma mulher
nem todo mundo entende o amor por uma mulher
nem todo amigo abre o ombro para a dor da rejeição.
nem toda família entende a depressão da solidão.
nem toda sociedade aceita a sofridão.
ainda bem que há os artistas. os pintores, os cantores e os atores. os músicos estão a parte. sortudos.
nem todo mundo entende a paixão por um seio.
o soluço por uma boca.
a disrtitima por uma cintura.
ainda bem que existe o cinema
ainda bem que existe o poema
ainda bem que existe a ilusão
ainda bem que existe a imaginação
nem todo mundo entende o sabor de um pescoço
nem todo mundo gosta de mordida
nem todo mundo me beija a orelha
nem todo mundo senta á beira
nem todo mundo é vc
nem todo mundo vira tela
nem todo mudo é música
nem todo mundo volta
é rapaz. a sensatez é passado
agora resta o amor e o vazio rasgado
nem todo amigo abre o ombro para a dor da rejeição.
nem toda família entende a depressão da solidão.
nem toda sociedade aceita a sofridão.
ainda bem que há os artistas. os pintores, os cantores e os atores. os músicos estão a parte. sortudos.
nem todo mundo entende a paixão por um seio.
o soluço por uma boca.
a disrtitima por uma cintura.
ainda bem que existe o cinema
ainda bem que existe o poema
ainda bem que existe a ilusão
ainda bem que existe a imaginação
nem todo mundo entende o sabor de um pescoço
nem todo mundo gosta de mordida
nem todo mundo me beija a orelha
nem todo mundo senta á beira
nem todo mundo é vc
nem todo mundo vira tela
nem todo mudo é música
nem todo mundo volta
é rapaz. a sensatez é passado
agora resta o amor e o vazio rasgado
por você em mim
eu entendo um pouco de limites
mais entendo mesmo é de excessos
eu entendo de pedaço às ordens
mais entendo mesmo é de trasgressão
eu entendo um pouco do certo
mais admiro mesmo as safadices
eu tenho a luz
mas prefirto as sombras
eu aceito as regras
mas respiro a desordem
eu acordo cedo
mas a noite me domina
eu ando no trilho
mas é na corda que bambo
eu sei que cerveja incha
mas uísque me traz soberba
eu sei que vc tem namorado
mas sua boca é demais
eu sei que estou errado
mas quem precisa saber também?
eu entendo muito
mas continuo assim
tendencioso
incendioso
ascintoso
meldiscentioso
falandoerradoioso
esse é meu blog
pq não???
pq não??
pq não???
valeu Ray
mais entendo mesmo é de excessos
eu entendo de pedaço às ordens
mais entendo mesmo é de trasgressão
eu entendo um pouco do certo
mais admiro mesmo as safadices
eu tenho a luz
mas prefirto as sombras
eu aceito as regras
mas respiro a desordem
eu acordo cedo
mas a noite me domina
eu ando no trilho
mas é na corda que bambo
eu sei que cerveja incha
mas uísque me traz soberba
eu sei que vc tem namorado
mas sua boca é demais
eu sei que estou errado
mas quem precisa saber também?
eu entendo muito
mas continuo assim
tendencioso
incendioso
ascintoso
meldiscentioso
falandoerradoioso
esse é meu blog
pq não???
pq não??
pq não???
valeu Ray
voracidade e eroticidade
Nina
se pudesse pintava minha sala
da tua imagem
em nacos de safadezas
da minha solidão angolana
e no alvorar
queimava meu laranja
em notas ácidas
das melhores palavras
pq eu não me caibo no silêncio
prefiro o arsênico
abstêmio que sou
ou boêmio profssião
o que me resta?
palavras, respiros, censos, imagens.
filmo por necessidade
por vazio
por pedaços
quem sabe um dia tenho um bolo
do tamanho fundamental
para saciar
meu buraco
em forma de corpo
em forma de espaço
em forma de sorriso falso
em fôrma
buracos... estradas... noites...
postes e fumaças
sempre há um bordel. mesmo que dentro de mim.
se pudesse pintava minha sala
da tua imagem
em nacos de safadezas
da minha solidão angolana
e no alvorar
queimava meu laranja
em notas ácidas
das melhores palavras
pq eu não me caibo no silêncio
prefiro o arsênico
abstêmio que sou
ou boêmio profssião
o que me resta?
palavras, respiros, censos, imagens.
filmo por necessidade
por vazio
por pedaços
quem sabe um dia tenho um bolo
do tamanho fundamental
para saciar
meu buraco
em forma de corpo
em forma de espaço
em forma de sorriso falso
em fôrma
buracos... estradas... noites...
postes e fumaças
sempre há um bordel. mesmo que dentro de mim.
maça
quero um pedaço proibido.
Gainsbourg
quero um veneno. quero uma antimonotonia. quero uma poesia.
quero uma presença
quero uma essência
quero uma pendência
quero por querer
quero não perder
quero ceder
quero obedecer
quero bater
na sua cara
na sua coxa
na sua verdade
na sua pudicidade
na sua cara vaidade
na minha pena
na minha queda
na minha cama
eu e vc.
entre jazz e blues
entre gemidos e alguma luz
entre medos e dores
entre prazeres e amores.
Gainsbourg
quero um veneno. quero uma antimonotonia. quero uma poesia.
quero uma presença
quero uma essência
quero uma pendência
quero por querer
quero não perder
quero ceder
quero obedecer
quero bater
na sua cara
na sua coxa
na sua verdade
na sua pudicidade
na sua cara vaidade
na minha pena
na minha queda
na minha cama
eu e vc.
entre jazz e blues
entre gemidos e alguma luz
entre medos e dores
entre prazeres e amores.
sobre seu sovaco direito
oi meu amor.
o que fizesses hoje de manhã?
pq meu amor?
seu sovaco estava lindo....
jura?
acho que ele está normal.
não meu amor, do seu sovaco entendo eu.
então tá. o que havia nele hoje?
um naco de pecado pendurado sobe a saliva de um perfume danado
jura?
juro. afinal, do seu sovaco sei eu.
ok então.
ok então. deita aqui no meu peito?
pq não meu amor?
pq vc é um sonho e como sonho é imprevisível.
mas hoje serei sua vontade. simples assim.
o que fizesses hoje de manhã?
pq meu amor?
seu sovaco estava lindo....
jura?
acho que ele está normal.
não meu amor, do seu sovaco entendo eu.
então tá. o que havia nele hoje?
um naco de pecado pendurado sobe a saliva de um perfume danado
jura?
juro. afinal, do seu sovaco sei eu.
ok então.
ok então. deita aqui no meu peito?
pq não meu amor?
pq vc é um sonho e como sonho é imprevisível.
mas hoje serei sua vontade. simples assim.
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