após 20 dias na terra natal, estou de volta a luanda.
esse homem solteiro teria muito a contar, mas, às vezes falta tempo, ou coragem para expor tanto conflito dessa mente perturbada, imatura e solitária, mas, sincera. sendo assim, entre o muito e o pouco, vou de pedaços. pelo menos solto algo no caminho para lembrar como voltar.
e como o blog, segundo alguns amigos ferramaneta já velha na rede, tem o intuito da auto-exposição, vale a pena continuar o exercício e não ter medo do egocentrismo.
03 meses nas angolas e os 20 dias em recife (sendo 2 em sampa) mexeram com meu juízo. o alcool celebrativo das noites, manhãs e tardes, os abraços dos queridos, as palavras desafiadoras e os atos enfrentados agradáveis e os desfavoravéis.
nem deu tempo de entender, talvez entender não seja o verbo do momento e sim viver. então, o que me resta, ou que se apresenta são 3 novos meses "africanando". desafiando as ideias, a pele e o pensamento dessa minha cabecinha verde.
cap. 2. luanda. que venha, pois estou de braços abertos.
de peito aberto, com muita fome. é mesmo assim que sigo. devorando, ora com os olhos, às vezes com a boca e quase sempre com o pensamento.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
perder
uma vez estava conversando na cama. não era amor, não era noite de namorados, mas era sincero e intenso. daí o espaço para um bom diálogo.
entre as verdades daquela noite uma revelação minha. nos últimos anos aprendi, dolorosamente, a vivenciar um verbo desagradável: perder.
ganhar é quando o desejo é aplacado, saciado e alimentado. perder é doer a barriga, é pagar o dinheiro da ida, é esperar o próximo jogo.
na semana de pernambuco e à beira da porta de mais três meses em luanda minha mesa está farta. conquistas e derrotas. lado a lado. pratinhos cheios.
e eu não me iludo, tenho que comer um garfo de cada prato.
nesse exato momento, o paladar está amargo. garçom? o menu por favor.
entre as verdades daquela noite uma revelação minha. nos últimos anos aprendi, dolorosamente, a vivenciar um verbo desagradável: perder.
ganhar é quando o desejo é aplacado, saciado e alimentado. perder é doer a barriga, é pagar o dinheiro da ida, é esperar o próximo jogo.
na semana de pernambuco e à beira da porta de mais três meses em luanda minha mesa está farta. conquistas e derrotas. lado a lado. pratinhos cheios.
e eu não me iludo, tenho que comer um garfo de cada prato.
nesse exato momento, o paladar está amargo. garçom? o menu por favor.
Assinar:
Postagens (Atom)