terça-feira, 27 de julho de 2010

Dançando com Juliette

É julho,
noite também. E ela está aqui
Em minha frente. Em meus focos.

Uma casa de mistérios.
Um prato farto.
E a minha câmera não fugiria

Até por nem um segundo qualquer.
pois todo diretor quer algo que valha ser visto
e toda atriz quer realmente um saber de quem a vê

Pra cada gesto dela
uma ideia minha
pra cada minha vontade criativa
uma resposta maior dela

Dança comigo Ju,
com a liberdade das artes-almas solteiras,
não de compromissos, mas não casadas
nem atadas, por nenhuma norma

fora do meu SET.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Ser o que quer...

simples,

a cada dia, há muitas possibilidades.

e eu peço um "cadin" de luz pra cada caminho que me faça bem e que possa propiciar a evolução do próximo. Não é papo religioso. É papo amoroso ou fraternal.

Gostaria que hoje, quando vc levantar, se sinta abraçado. Aquele abraço quente, forte e apertado, que só a(o) amigo(a) sabe dar. FORTE, QUENTE E SINCERO (Digressão: que nem o meu e o de Marília, na campanha política de 2008, a cada dia de manhã energizando um ao outro, salve ela, Pablinho Nóbrega e o filhote que vem). Só para lembrar, que nesse mar de tantas bobagens divulgadas pelos meus colegas comunicadores e devoradas pelos meus todos conhecidos, há sempre boas histórias para contar.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

um homem com medo

Que filme...

Climas (2006), filme do realizador turco Nuri Bilge Ceylan (título original: Iklimler).

O diretor e a mulher protagonizam o filme. Muito poderia dizer sobre a película... Mas, opto por não revelar nada e apenas partir dela pra um pensamento que me veio a noite.

Um homem com medo.

Pra mim, é tão comum sair no dia a dia e abrir o peito para as visões e vivências mínimas e não óbvias que me presenteiam as pessoas. Especialmente elas. As mulheres. Meu atual universo de estudo. E eterno mar de desejo.

O que me é corriqueiro, também, são as perguntas, as incertezas e consequentemente... o medo. Provocado em boa parte dos encontros e desencontros.(digressão do discurso: Lost in translation - Sophia Coppola)

Medo do que mais amo. Da mulher. Dessa bela, louca, quente, vermelha, incerta, imperfeita, imprecisa, encaixe... Dessa nossa fome, alimento, necessidade e raiva.

E foi assim que dormi ontem. Com fome e com medo, mas excitado pelas ideias do filme.

sábado, 19 de junho de 2010

sinceridade

Hoje ainda é um dia para outro post.

Tentando não mentir. Nessa busca disse algo desegradável para um amigo, tentei ligar para uma mulher que sempre gosto de ver, e ela não atendeu...

Então decisão? Beber com outro amigo e esperar para ver o que a noite guarda. Mas e a sinceridade?

Comigo mesmo. Tô de mau humor e dizendo verdades. Quem sabe algo salva mais tarde.

Homens solteiros sempre esperam ser salvos mais tarde.

Sinceridaade vs noite = ???
faça sua aposta

La di da

Em busca de uma Annie Hall.

Ela sai da partida de tênis e fica completamente nervosa enquanto flerta com Alvy. Essa sequência é incrível. 1977. O filme é de 77.. e mostra a mulher partindo, indo a luta, tomando a iniciativa, se reprimindo apenas quando suas cantadas são óbvias e bobas.

Engraçado é que ainda tem homem que tem medo de mulher com iniciativa, ou pior, tece comentários pejorativos sobre esse comportamento.

Acontece que Annie Hall é muito mais que isso. É a personificação do ideal romântico de Alvy. E que ideal.

Assim como Vinícius, Allen é um romântico. E como romântico sabe que cada amor é pra sempre, até que acabe.

E para eles sempre valeu a pena amar e se apaixonar de novo.

La di da. La di da. la la, yeah...

Eu quero uma Annie Hall hoje.


quinta-feira, 17 de junho de 2010

Diga não a ressaca

Ontem chovia muito na cidade. E depois da farra aqui em casa, coloquei em prática um novo hábito a minha rotina etílica.

Beber bastante água enquanto toma uma. E beber muito mais (H2O) antes de dormir. Depois que você parou de beber. Resultado: a chance de ter ressaca no dia seguinte cai vertiginosamente.

E olhe que acordei de manhã, no sofá, com uma taça de vinho ao lado.
hehehe

quarta-feira, 16 de junho de 2010

primeiro dia

Não podia ser diferente. Início pode ser apenas um início. Quero lembrar uma história. Uma vez recebi uma amiga ex-ficante em casa. Foi ótimo. Conversamos, bebemos vinho e falamos sobre tanto. E não ficamos. Apesar de solteiro, sei entender e valorizar momentos em que tudo que importa é uma boa conversa e carinho. e sempre é massa poder abrir a porta e receber as pessoas em casa. Vantagens de pagar o aluguel.

Sei não para onde isso vai. Mas, como a maioria dos blogs é um espaço para teclar.