Vá lá. Suba no trapézio.
Normalmente acontece no sábado. Você começa cedo e, normalmente, se leva noite afora.
Sábado passado não foi diferente. O descarrego da semana tensa de trabalho. A busca pela diversão, a pressa em aproveitar a pouca folga. Sábia popular: no corre, o leite derramado. E com ele os desejos, os anseios e a carência sinuando.
Carência... Em Zelig, Leonard (Woddy Alen) fala sobre sua necessidade de ser amado. E ele, um camaleão humano se transmuta em busca de aceitação.
Quantos sábados em mutação vamos brindar?
Por quantas festas vou dançar esquentado, fervente, agridocemente inconsequentemente acompanhado pelo meu fiel cão Recife e suas felinas sombras e vielas?
Muitas claro.
Mas falemos desse sábado último. Da carência, da necessidade de atencão, das mutações e desse camaleão. Não o ache falso, mas multiplamente sincero.
Foi íngreme. Tanto em busca do cume quanto rapidamente ladeira adiante. De um Céu Inferno sem noções, mas com reflexos.
E veio o domingo. O confinamento. Trancado acorrentado ao colchão com seus pregos na cabeça em dor ressacada. Excitado e atormentado pelas imagens da noite anterior projetados no teto.
Entre a carência e o isolamento. E esperando o próximo final de semana. Saúde.
Querido, esse sem dúvida foi o relato de ressaca mais poético dos últimos tempos! Mas é isso aí, Carpe Diem baby!!!
ResponderExcluire esse seu post um elogio acalentador ao escritor, mas prometo não me acomodar ou embebecer de vaidade, e sim, cavar mais e mostrar mais. Bj
ResponderExcluiresperando ansiosamente pela sua próxima cachaçada...
ResponderExcluir;)
Pablito!que bom que tu n se prende a clichês!
ResponderExcluirHummm...
ResponderExcluira melhor parte de tudo isso sem dúvida, pelo menos para mim, é ter sempre imagens projetadas no teto, no domingo, na segunda, na terça...!!!
ResponderExcluirDani. A PROJECIONISTA. ;)
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