acordei sob um sopro de boca nova.
aos poucos fui abrindo os olhos ao sol.
no início de janeiro demos passos rumo ao encontro de dionísios, e essa semana abrimos o vinho e fomos ao palco. eu e mais quatro acompanhantes.
veio a lembrança, o nervosismo, a tensão, o prazer de tempos antigos, cumplicidades. voltando ao teatro... ideias novas brasadas pelas antigas.
e fui dormir, reencantado pela minha mais antiga e agora nova enamorada. uma arte perdida por mim e talvez a ponto de ser novamente reapropriada. ai! a minha teatro. na feminina, pois a desejo assim como as outras feminlidades que tanto me perturbam e estimulam.
rumos novos, cantos frescos, boca nova para degustar, morder, sangrar, molhar.
vento de batom
cheiro brisado de flor
sábado bom
notas de liberdade
a língua afiada
ondas de novidade
delícia, já chego
moro e morro no seu aconchego
feliz por tu, demais
ResponderExcluireu tb gabizinha. :)
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