sábado, 22 de janeiro de 2011

vento de batom

acordei sob um sopro de boca nova.
aos poucos fui abrindo os olhos ao sol.

no início de janeiro demos passos rumo ao encontro de dionísios, e essa semana abrimos o vinho e fomos ao palco. eu e mais quatro acompanhantes.

veio a lembrança, o nervosismo, a tensão, o prazer de tempos antigos, cumplicidades. voltando ao teatro... ideias novas brasadas pelas antigas.

e fui dormir, reencantado pela minha mais antiga e agora nova enamorada. uma arte perdida por mim e talvez a ponto de ser novamente reapropriada. ai! a minha teatro. na feminina, pois a desejo assim como as outras feminlidades que tanto me perturbam e estimulam.

rumos novos, cantos frescos, boca nova para degustar, morder, sangrar, molhar.

vento de batom
cheiro brisado de flor
sábado bom

notas de liberdade
a língua afiada
ondas de novidade

delícia, já chego
moro e morro no seu aconchego

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