terça-feira, 4 de janeiro de 2011

indiferenciar ou dêerriar?

já aconteceu comigo e já deve ter acontecido com você.

havia uma história tempos atrás, em que hálitos eram flores, toques eram macios, olhares dançavam juntos. época com diálogos extensos, fogueiras acesas nas cavernas, nudez compartilhada, prato executivo para dois.

uma história a dois. e como toda história havia conflito. afinal, que é da ação sem conflito?

já não era mais a mesma rosa amarela. mas, tudo bem, não é assim? o mesmo perfume, a mesma cor? mas alguém não tem mais o amor. acontece. e agora? o que faremos, ou melhor o que fizemos?

o conflito pede movimento, pede atitude e em tempos diferentes eu ou ela cometemos um ato que hoje eu não apoio. o ato de não conflituar. o ato do silêncio, da ausência, de não atender ao telefone. ah, a indiferença. decisão de quê? não brigar? não discutir? melhor é calar?

melhor é sair pela porta dos fundos e deixar a chave embaixo?

mas há o outro lado. será que a ausência do diálogo, ou da dr, também não seria um "para bom entendedor meio silêncio basta?"

deixemos a história passada para trás, afinal são dias de carnaval. pode rolar um - você tem quase tudo dela...
e aí? como trataremos nossas rosas amarelas?

e você? dr ou indiferença? vai de qual?

4 comentários:

  1. Adorei o post. Em tempos em que 97% das pessoas não assumem responsabilidade afetiva alguma, a indiferença é a atitude mais comum. Mas eu ainda acredito que dêerriar é mais humano. =)

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  2. bruninha, mulher inteligente que és, acha que assusta um homem na hora da DR? :)
    beijos e obrigado pelo post. as vezes acho que tô falando só. hehe.

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  3. Não... Isso não tem nada a ver comigo hehehe. Acho que cogitar qq nível de DR hoje é o que "assusta". bjo! Tô sempre te lendo...

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  4. Indiferença? Não, nunca, jamais!!!! Tudo, menos isso.

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